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sexta-feira, 19 de julho de 2013

Mulher fica completamente nua durante protesto nas ruas do Centro de Vitória

Folha Vitória
Redação Folha Vitória
Reprodução
Uma mulher ficou completamente nua durante o protesto realizado nas ruas da capital capixaba na manhã desta sexta-feira (19). Ela surpreendeu os manifestantes ao tirar toda a roupa e esconder as partes íntimas apenas com uma bolsa.
Completamente nua, a mulher não identificada dançou por alguns minutos e foi aplaudida pelos manifestantes. A cena inusitada foi registrada na avenida Jerônimo Monteiro, nas proximidades do Palácio Anchieta. Muitos manifestantes fotografavam e gravavam as imagens do protesto inusitado. Rapidamente, fotos e vídeos começaram a circular nos perfis das redes sociais.
Mas o protesto, que deveria ser pacífico, teve cenas de vandalismo e tensão na manhã desta sexta-feira em Vitória. Vândalos entraram em confronto com policiais do Batalhão de Missões Especiais (BME), destruíram cancelas da Terceira Ponte, quebraram vidraças do Palácio Anchieta e de uma agência bancária, localizada na Praça Oito.
site: folhavitoria.com.br
Audiência Pública sobre aquaviário é marcada por protestos
A população reprovou que o sistema seja entregue a uma Parceria Público-Privada (PPP) e exigiu tarifa zero para o transporte

Flávia Bernardes
19/07/2013 13:26 - Atualizado em 19/07/2013 15:17

Os representantes da sociedade civil que compareceram à audiência pública pra acompanhar a apresentação do projeto aquaviário nessa quinta-feira (18) parecem não ter saído satisfeitos do debate realizado no Clube Álvares Cabral, em Vitória. Um dos alvos da insatisfação foi o anúncio de que o sistema será gerido por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP).
 
 
A informação foi confirmada pelo secretário de Transporte e Obras Públicas, Fábio Damasceno, que conduziu a discussão. De acordo com o secretário, o sistema funcionará sob concessão administrativa com aporte de recursos do governo do Estado para investimentos. 
 
Durante a discussão, o secretário foi bastante criticado. Com pouca divulgação, a audiência foi tomada por representantes dos movimentos sociais que discutem mobilidade urbana no Estado e que, durante todo debate, reclamaram da divulgação falha e do formato da audiência pública, que não foi, segundo eles, planejada para responder aos questionamentos da população. 
 
Outro ponto duramente criticado foi a falta de divulgação do debate.  “Queria agradecer o ProtestoGV que praticamente divulgou todo esse debate, se não fosse isso ninguém ficaria sabendo dessa discussão”, ressaltou Valmir Junior, do Protesto GV. 
 
Desconversando, Damasceno tentou explicar que o sistema atuará inicialmente com quatro embarcações com capacidade para 200 passageiros. O usuário poderá transportar bicicletas para completar os trajetos. O valor da tarifa está estimado em R$ 2,50, mas ainda não é oficial. No caso do passageiro que também for utilizar o Transcol, o serviço será integrado, ou seja, a população só pagará uma passagem, se valendo do sistema de integração entre os dois meios transportes.
 
Damasceno (foto) afirmou que após a audiência pública em Vitória e em Vila Velha – que acontece na próxima semana – o estudo sobre o novo sistema será finalizado no prazo de dois meses e meio e logo depois o projeto será disponibilizado para consulta pública do edital por 30 dias. 
 
“Depois disso vem à licitação também por 30 dias, mais 30 dias para a assinatura do contrato e começamos as obras em dezembro de 2013. Em novembro de 2014 entramos em operação”. 
 
Tantas datas e prazos, não agradaram os participantes, que questionaram o planejamento. Eles cobram que o debate seja ampliado e feito de forma transparente com a participação dos conselhos profissionais e da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). 
 
“Há um conselho para discutir mobilidade que ainda não é o ideal, mas ele existe e só há dois dias vimos o mesmo slide que foi passado aqui. Queremos que o conselho de fato discuta a mobilidade, mas para isso é preciso que vocês nos ouçam. Queremos tarifa zero, e se o governo não conhece o projeto, convidamos a conhecer”, cobrou Nacara Abdalla, do DCE da Ufes. 
 
O secretário também ouviu queixas dos moradores dos bairros que não serão beneficiados pelo sistema em 2014, como Paul, em Vila Velha. Os participantes, no embalo dos protestos de rua, gritaram palavras de ordem cobrando a tarifa zero para o transporte aquaviário. 
 
Eles afirmam que o projeto não representa o anseio da sociedade e deve ser discutido amplamente. Eles criticaram a falta de tempo para a população se manifestar. Um pedido chegou a ser feito neste sentido. A intenção, segundo eles, era transformar a audiência em uma reunião pública, para que o debate pudesse ser ampliado, ao em vez de "sacramentado em apenas uma audiência pública”, protestou um dos presentes. 
 
Sem sucesso em suas reivindicações, os manifestantes enfatizaram suas cobranças. Cantaram, dançaram e chegaram a fazer uma ciranda em volta dos poucos participantes do debate cobrando a gratuidade do novo sistema. 
 
Eles pediram que as isenções fiscais concedidas pelo Estado às empresas, como no caso do Sincades (denunciadas por este jornal), sejam utilizadas para garantir a gratuidade e qualidade do transporte público. Eles também exigiram que o sistema aquaviário seja fiscalizado pela população e que a mobilidade urbana seja pensada na cidade não apenas como uma forma de transportar passageiros, mas sim de garantir a inclusão de toda a população neste sistema.  
 
“Quem não tem dinheiro para pagar o Transcol hoje, não anda de ônibus. Isso é exclusão social”, disse Haimon Verly, do Movimento Passe Livre. 
 
Ainda sob o som dos protestos que tomaram boa parte do debate, o secretário Fábio Ney Damasceno afirmou que apenas uma empresa apresentou estudo sobre o tema. A justificativa desencadeou um novo coro de vaias.
 
Damasceno ainda informou que a Companhia de Transportes Urbanos da Grande Vitória (Ceturb-GV) irá administrar e fiscalizar o sistema. Ele disse ainda que o contrato com a empresa que irá gerir o serviço pode ser fechado em até 35 anos. Já o valor da obra não foi divulgado. 

site: seculodiario.com
Max Mauro apoia ampliação das investigações em contrato da concessionária Rodosol
O ex-governador denunciou obras que deveriam ser feitas pela concessionária no governo Hartung: “Esse foi o grande presente que ele deu aos donos da ponte”

Segundo Max Mauro, a sociedade capixaba precisa ter conhecimento de todos os fatos relacionados à ponte. “Não é cabível ouvir a história de forma mal contada, como vem sendo divulgada, aliviando quem praticou os maiores atos de favorecimento aos atuais ‘donos’ da ponte, que foi o ex-governador Paulo Hartung”, disparou. Max Mauro deseja que até mesmo os atos no período em que governou o Estado – entre 1987 e 1991 – sejam apurados.


Nerter Samora
18/07/2013 18:14 - Atualizado em 19/07/2013 13:07

O ex-governador Max Mauro (PTB) fez coro à pretensão do Ministério Público Especial de Contas (MPC), que solicitou a ampliação dos pontos investigados na auditoria sobre o contrato de concessão da Terceira Ponte. O petebista avalia que os trabalhos do Tribunal de Contas do Estado (TCE) devem incluir todos os períodos da ponte, desde a sua construção – ainda no período do governo Élcio Alvares (1975/1979) – até os recentes aditivos feitos durante o governo Paulo Hartung (PMDB), no final da última década.




No entanto, o ex-governador considera que a retirada da obrigatoriedade para realização das obras pela concessionária durante o governo passado é um dos pontos que merecem a maior atenção dos auditores do tribunal. O petebista cita que Hartung recebeu mais de R$ 1,5 milhão em doações de campanha, em 2006, oriundo de empresas ligadas aos acionistas da concessionária Rodosol SA.

“Quando o ex-governador aparece com essa história injustificável que fez as obras [construção do Canal Bigossi e a alça da Terceira Ponte] para congelar o valor da tarifa do pedágio, ele subestima a inteligência da população. Imagine só congelar um pedágio a R$ 1,50. Na verdade, esse foi o grande presente que ele deu aos donos da ponte”, exclamou Max Mauro.

O ex-governador cita que, no mesmo período do benefício concedido à Rodosol, o Estado teve um baixo índice de investimentos nas áreas consideradas essenciais. “Poucas verbas foram aplicadas na saúde, quase nada foi para a segurança pública e educação, que teve uma diminuição no número de matrículas à época”, lembrou.

Essa não é a primeira manifestação favorável à ampliação das investigações sobre os fatos relacionados à Terceira Ponte. No início desta semana, o senador Magno Malta (PR) e o deputado estadual Gilsinho Lopes (PR) cobraram a apuração da legalidade da negociação entre o governo e a Rodosol, no caso das obras. No entanto, o pedido de ampliação dos pontos da auditoria, apresentado pelo MPC, tem que ser apreciado pelo plenário da corte de Contas.              site: seculodiario.com          
VITÓRIA SOBRE PAU!

Manifestantes revoltados com o arquivamento do projeto da 3° ponte fizeram uma guerra hoje no Município de Vitória no ES.
Quebraram tudo o que viam pela frente inclusive lojas que insistiam em permanecer abertas, e outras por medo, fecharam as portas.
Por fim, a Policia Militar entrou em ação com repressão para conter os manifestantes.

Polícia aumenta repressão e põe fim a protesto no Centro da Capital
Em uma ação rápida, a polícia conseguiu dispersar os manifestantes que resistiam nas imediações do Palácio Anchieta desde 10h desta sexta-feira (19)

Livia Francez
19/07/2013 12:31 - Atualizado em 19/07/2013 15:27

O 5º Grande Ato “Não é por centavos, é por respeito à população capixaba” teve início antes das 7 horas desta sexta-feira (19), como previa a programação da manifestação nas redes sociais, com concentração em frente à Assembleia Legislativa. Por volta das 14h20, o protesto foi disperso pela polícia e os manifestantes se espalharam pelo Centro de Vitória

Em uma rápida ação tática a tropa de choque da Polícia Militar dispersou os cerca de mil manifestantes que estavam nas avenidas Getúlio Vargas e Jerônimo Monteiro, em frente ao Palácio Anchieta. Por volta das 14h20 o protesto foi disperso com uso de bombas de efeito e de balas de borracha pela tropa de choque. 
 
Os manifestantes foram “empurrados” para regiões da Cidade Alta e outro grupo correu para Beira Mar. Depois do fim do protesto, o trânsito começou a ser liberado nas imediações do Palácio Anchieta. 
 
Após a dispersão policiais da Rotam fizeram detenções no entorno dos locais que eram ocupados pelos manifestantes. As prisões, segundo os manifestantes, são arbitrárias. 
 
Antes da dispersão os manifestantes estavam mobilizados nas duas avenidas. Um pequeno grupo – cerca de 20 pessoas – tentou jogar pedras no Palácio Anchieta, mas foi reprimido por balas de borracha. Esse mesmo grupo partiu para o prédio Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) e jogou pedras contra o edifício. 
 
Um grupo de cerca de 300 pessoas se concentrou em frente à Casa e em seguida seguiu para o Tribunal de Contas do Estado (TCEES), passando pela praça de pedágio da Terceira Ponte antes de seguirem para o Palácio Anchieta.

 
Os protestos em frente à Assembleia e ao Tribunal de Contas foram pacíficos. Os manifestantes gritaram palavras de ordem. Algumas criticas foram dirigidas aos deputados que votaram contra o projeto de decreto legislativo que propunha o fim da cobrança do pedágio na Terceira Ponte. Em seguida, a mensagem foi para o TCE, que está encarregado de conduzir a auditoria no contrato da concessionária Rodosol que explora o pedágio na ponte.
 
Quando passavam pela Terceira Ponte, que teve as cancelas liberadas, houve um pequeno incidente entre algumas manifestantes e seguranças da Rodosol, que foi logo pacificado e os manifestantes puderam seguir em direção ao Palácio Anchieta pela Avenida Beira Mar, destino oficial do protesto.
 
Na chegada à sede do governo, alguns manifestantes jogaram pedras nas vidraças do prédio e, neste momento, a tropa policial que se concentrava no interior do Palácio desde às 4 horas da madrugada respondeu imediatamente com bombas de gás lacrimogêneo e efeito moral. Os policiais também utilizaram balas de borracha. O confronto se estendeu pela praça João Clímaco, nas imediações do Palácio Anchieta por cerca de 20 minutos. Os manifestantes revidavam a ação da PM com rojões e pedras.

 
Depois de passarem pelo Palácio Anchieta os manifestantes se reagruparam na praça Costa Pereira para seguirem em direção ao Palácio da Fonte Grande, sede administrativa do governo. No percurso não havia policiamento, mas ao chegarem ao local, pedras foram arremessadas contra a portaria do edifício e novamente a força policial respondeu com bombas contra os manifestantes. 
 
Depois disso, os manifestantes que foram dispersos voltara a se reunir nas avenidas Getúlio Vargas e Jerônimo Monteiro, em frente ao Palácio Anchieta onde permanecem bloqueando as pistas nos dois sentidos. Tapumes de obras do entorno foram utilizadas para fazer barricadas e impedir a passagem de veículos.
 
Em entrevista à Radio CBN o presidente da seccional capixaba da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-ES), Homero Mafra, que estava no local, ressaltou que a Ordem desaprova a depredação do patrimônio público, mas condena a ação desproporcional da polícia. Segundo Mafra, policiais da Ronda Ostensiva Tática Motorizada (Rotam) que circulavam em viaturas utilizaram armas de fogo para intimidar manifestantes e populares que circulavam pela região do Centro de Vitória na manhã desta sexta-feira.

Uma testemunha do fato disse à reportagem de Século Diário que viu um policial de moto dar um tiro para cima e depois apontar a arma para a manifestação. 
 
Ele ressaltou que entre os manifestantes estão representantes de entidades e movimentos sociais e que considera a atitude dos policiais desproporcional. Mafra disse ainda que assim que receber as imagens representará contra a PM, para que os policiais que agiram com excesso sejam identificados e responsabilizados.
 
Já o secretário de Estado de Segurança Pública, André Garcia, disse, em entrevista à mesma rádio, que o nível de agressividade de alguns manifestantes estava fora do comum. No entanto, as transmissões ao vivo dos próprios manifestantes e de outros veículos de comunicação mostravam, no momento em que o secretário falava, que as pessoas apenas concentradas na pista da avenida Getúlio Vargas. 
 
Garcia esclareceu também, rebatendo as declarações do presidente da Ordem, que a polícia agiu sempre com cautela para evitar o confronto com os manifestantes. Quando à denúncia de Mafra sobre os excessos dos policiais da Rotam, o secretário perguntou ironicamente ao representante da Ordem se policiais circularem com armas é intimidação.
 
Ele esclareceu ainda que de fato houve registro de disparo de arma de fogo durante o protesto, mas afirmou que os tiros partiram do segurança de uma agência bancária que estaria sendo depredada pelos manifestantes. Garcia disse que o segurança atirou porque ficou assustado. 
 
O secretário também repetiu várias vezes que os manifestantes não queriam negociar nada, mas apenas partir para agressão. "O nível de agressividade tem sido excessivo". 
 
(Com informações de Nerter Samora)

site: seculodiario.com

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Casagrande volta às redes sociais defendendo diálogo e democracia. E a prática?
Manaira Medeiros
18/07/2013 16:28 - Atualizado em 18/07/2013 16:31

O trajeto definido para o protesto desta sexta-feira (19) é simbólico. A Assembleia Legislativa, palco da manobra para derrubada do projeto de que propunha a extinção do pedágio na Terceira Ponte e do uso de violência desproporcional da polícia contra os manifestantes; o Tribunal de Contas, que fará a auditoria no contrato com a Rodosol; a própria concessionária, ícone dos protestos e, por fim, o Palácio Anchieta, que tem relação com todos os anteriores –articulações com os deputados, falta de diálogo e o comando ao BME. Os quatro destinos cravam, claramente, quem são os adversários das reivindicações populares no Estado. Mais um recado direto ao governador Renato Casagrande, que até agora conduziu mal esta questão e, não à toa, virou alvo. Um dia antes do protesto, o governador volta às redes sociais, com a seguinte mensagem em seu Facebook: “toda a minha vida pública foi marcada pelo diálogo e pela busca de entendimento, principalmente nos momentos de dificuldade. Para mim, essa é a base da convivência democrática e o único caminho para construir pactos sociais sólidos e duradouros”. E também no Twitter, postou conteúdo semelhante. Pois bem, Casagrande, que tal colocar em prática? Já passou da hora - e como! - de encarar as ruas no tetê-à-tête. 
 
Segue...
De fato, não há como ignorar mais as redes sociais. Deve-se atentar, porém, para o uso que se faz delas. Hoje, a maioria dos políticos do Estado utiliza mal o espaço, apenas com a intenção de prestar contas ou para autopromoção e discursos “ao vento”. Se essas ações têm algum efeito, este é negativo. Estabelecer um canal real de interação com o povo vai muito além de uma vitrine. 
 
Pra você ver...
Os deputados estaduais Luzia Toledo (PMDB), Da Vitória (PDT) e Eustáquio de Freitas (PSB), depois de votarem contra a extinção do pedágio, não seguraram as críticas que receberam e simplesmente encerraram suas contas nas redes sociais. O “lance” é aparecer bonito na foto. O jogo democrático não interessa. 
 
Fraquinho
E ainda tem deputado que tenta explicar, enquanto seria melhor ficar quieto. Foi o que Freitas fez nessa quarta-feira (17), ultima sessão antes do recesso, quando disse que saiu do Facebook porque as pessoas que estavam fazendo comentários na página – leia-se críticas - não eram bem-vindas e, provavelmente, “ligadas aos vândalos dos protestos”. Seus eleitores, não, pois esses o apoiam e sabem o político que ele é. Sabem mesmo?
 
‘Atrás do prejú’
Outra que também perdeu oportunidade de ficar quieta foi a deputada estadual Janete de Sá (PMN). Em meio a uma sessão pra lá de tumultuada, Janete fez questão de avisar aos colegas de plenário sobre a formação de uma frente parlamentar para fiscalizar a auditoria no contrato da Rodosol. E deixou bem claro: “vai acompanhar ‘com lupa!”. Vem cá, a deputada acha que assim vai livrar sua pele? Está difícil...quase impossível!
 
‘Atrás do prejú II’
Janete garante que tem a adesão de Luiz Durão (PDT) e Marcos Mansur (PSDB) e a frente está aberta a novos deputados que tenham interesse em acompanhar o trabalho. No “G15”, quem mais estaria interessado em mexer com esse assunto? E no “G11”, os deputados independentes vão se juntar aos que votaram com o governo? Está esquisita essa história. 
 
Sem noção
Aliás, até agora penso na “trapalhada” de Freitas na mesma sessão, ao colocar ainda mais lenha na fogueira no assunto que a classe política está doida para que caia no esquecimento. Se a ideia era ajudar o governo...
 
Oficial
No Diário Oficial desta quinta-feira (18) está o ato de nomeação do ex-prefeito de Santa Teresa Gilson Amaro (PMDB) na gestão de Rodney Miranda (DEM), como a coluna já havia registrado. Cargo de secretário municipal de Governo e Articulação Institucional. 
 
Sem verdade
Implantada desde março deste ano, com pompa e circunstância, durante visita da ministra Maria do Rosário, a Comissão Estadual Memória e Verdade ainda não tem condições de iniciar seus trabalhos. A ideia era oferecer respostas à sociedade para casos de tortura, mortes e desaparecimento de presos políticos no Estado durante a ditadura militar. Mas nem sala a comissão tem. Como fica?
 
140 toques
“É nos momentos de crise que o diálogo se torna mais necessário. Com intolerância, só a semente da violência encontra ambiente para germinar”. (Governador Renato Casagrande – PSB – no Twitter).
 
PENSAMENTO:
"Um boletim de voto tem mais força que um tiro de espingarda". Abraham Lincoln 

site: seculodiario.com

ES é o segundo estado do país onde mais se mata jovens
Segundo o Mapa da Violência 2013, a taxa de homicídio juvenil capixaba é mais que o dobro da nacional
Livia Francez
18/07/2013 16:22 - Atualizado em 18/07/2013 17:44

Não é novidade que o Espírito Santo é um dos estados mais violentos do País em todos os segmentos etários. O Mapa da Violência 2013 – Homicídios e Juventude do Brasil – aponta que o Estado permanece há mais de uma década em segundo lugar na taxa geral de homicídios, atrás apenas de Alagoas.
 
 
O estudo, elaborado pelo sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz e lançado pelo Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americanos (Cebela) e pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso), mostra que Espírito Santo também é o segundo no ranking nacional em taxas de homicídios juvenis, ficando, mais uma vez, atrás de Alagoas.. 
 
O próprio estudioso, na apresentação do Mapa, esclarece que mais do um levantamento, os dados da pesquisa são um sinal de alerta. A violência contra jovens foi agravada do patamar inaceitável. “Hoje, com grande pesar, vemos que os motivos ainda existem e subsistem, apesar de reconhecer os avanços realizados em diversas áreas. Contudo, são avanços ainda insuficientes diante da magnitude do problema”, adverte um trecho do texto do sociólogo.
 
De acordo com o estudo, que tem 2011 como ano-base, o Estado registrou naquele ano taxa total de homicídios de 47,4 mortes violentas por grupo de 100 mil habitantes. No entanto, é a variação dessas mortes entre 2001 e 2011 que mostra que os investimentos em políticas púbicas têm sido insuficientes para transformar a realidade dos números. Em uma década a variação da taxa de homicídios ficou em 1,6%, o que quer dizer que neste período as taxas oscilaram ano a ano sem que houvesse queda consolidada. 
 
Esta queda foi consolidada pelo estado de São Paulo, por exemplo, com consistentes reduções nas taxas em todos os anos desde 2001. A variação das taxas totais de homicídios foi de (-) 67,7% em uma década, sendo que o estado saiu de taxa de 41,8 mortes por 100 mil em 2001 para 13,5 em 2011 – a menor taxa entre todos os estados da federação.
 
No entanto, é entre os jovens que as taxas de homicídios do Estado escandalizam pelos índices, que mostram uma violência epidêmica que beira o extermínio. Também na faixa etária entre 15 e 24 anos o Espírito Santo é o segundo estado mais violento, atrás apenas de Alagoas.
 
No Estado, em 2011, a taxa de homicídio juvenil ficou em 115,6 mortes por grupo de 100 mil jovens. Este índice é mais que o dobro da média nacional, que ficou que 53,4 mortes por 100 mil no mesmo ano. 
 
A taxa do Estado é quase seis vezes maior do que a do estado menos violento para jovens, São Paulo, que registrou 20,6 mortes juvenis por 100 mil em 2011. 
 
Embora a taxa de São Paulo ainda seja de violência epidêmica, o estado diminuiu as taxas ano a ano. A variação negativa dos homicídios juvenis naquele estado foi de 76,2%, sendo 85,6 mortes de jovens por 100 mil em 2001, 21,9 em 2010 e 20,3 em 2011. 
 
Na outra ponta, o Espírito Santo apresentou as mesmas oscilações de taxas ano a ano que não contribuem em nada para a queda das estatísticas. A variação na década ficou em 34% e o Estado não apresentou nenhuma queda consolidada no período, pelo contrário, apresentou picos de aumentos e pequenas quedas nos anos seguintes. 
 
El Salvador
 
A taxa do Estado é mais alta ainda que a do país mais violento do mundo para jovens, que é El Salvador, que no ano de 2009 – último ano disponível para consulta – registrou taxa de 112,3 mortes juvenis por 100 mil. No mesmo ano, a taxa do Espírito Santo foi de 117,8 homicídios de jovens por grupo de 100 mil.   
 
Nos municípios a situação é ainda mais alarmante. A Serra é o décimo município mais violento para jovens no País, com taxa de impressionantes 239,9 mortes violentas por grupo de 100 mil. Dos 100 municípios mais violentos para a juventude no Brasil, nove estão no Espírito Santo, todos com taxas acima de 10 mortes por 100 mil. 
 
Os municípios da Grande Vitória estão entre os 100 mais violentos do País para jovens, além da Serra, Cariacica, com taxa de 180,9 homicídios juvenis por 100 mil; Vila Velha, com 152,2 por 100 mil; Vitória com 150,6 por 100 mil – apesar de a Capital concentrar o maior aparato de repressão à violência, as taxas são de extermínio; Guarapari, com 126,7 mortes juvenis por 100 mil e Viana, com 120,2 por 100 mil.
 
Linhares lidera
 
O Mapa da Violência 2013 ressalta que os investimentos em segurança no País foram concentrados nas capitais e nas regiões metropolitanas, prioritárias a partir do novo Plano Nacional de Segurança Pública, de 1999, e do Fundo Nacional de Segurança instituído em fins de 2000. Por conta disso, foram canalizados recursos federais para diversos níveis da esfera estadual, principalmente para aparelhamento dos sistemas de segurança pública nos grandes conglomerados que lideravam o Mapa da Violência do período. Isso dificultou a ação da criminalidade organizada, que migrou para áreas de menor risco ou estrutura, como interior ou outros estados mais pobres. 
 
No Espírito Santo, no entanto, a violência no interior é tendência consolidada há mais de uma década e vem aumentando ano a ano. 
 
Em 2011, dentre 100 municípios mais violentos do País para jovens também figuram municípios do Estado, que tem taxas acima de 100 homicídios juvenis por grupo de 100 mil. 
 
Linhares (norte do Estado), de acordo com o Mapa, é o município mais violento do interior do Estado, com taxa de 130,2 mortes juvenis por grupo de 100 mil. Também consta da lista dos 100 mais violentos para jovens São Mateus, na região norte, com 120,1 mortes por 100 mil e Aracruz, também no norte, com 100,2 homicídios juvenis por grupo de 100 mil.
 
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Silêncio da classe política capixaba terá consequências nas eleições de 2014
Postulantes a cargos eletivos não souberam interpretar o grito das ruas e podem sofrer o revés nas urnas nas próximas eleições.


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